Eu
não havia realmente parado para pensar sobre escrever isso antes de agora,
Hans. Mas acho que vale deixar registrado o sentimento que me assola, assim
como deixei tantos outros e que agora já não possuem o mesmo significado.
Não lembro se cheguei a comentar o motivo que me fez entrar para aquele (esse!) curso. Confesso que nem tenho certeza se o motivo que acredito que seja verdadeiro seja realmente o verdadeiro. Acho que quis sacudir a poeira, sair da zona de conforto, me obrigar a lidar com pessoas e, consequentemente, fazer novas amizades. Talvez eu não imaginasse que poderia dar tão errado. OK, eu fui obrigada a lidar com novas pessoas e, de certa forma, fiz novas amizades. Me conhecendo o suficiente, sabemos que não serão amizades que levarei para a vida, pelo simples fato de que não existe esse tipo de amizade na minha vida como uma constante. Não sinto esse tipo de apego.
No início era um desconforto. E um pouco de enjoo no ônibus. Depois do primeiro semestre, ambos passaram. O segundo foi de boa, sinceramente pouco me lembro dele. Mas o terceiro foi horrível. E você sabe, depois que a coisa desanda, não há o que me faça ver com bons olhos novamente. E assim foi, o encanto se perdeu, as amizades aumentaram – nada como ter inimigos em comum para unir uma turma! – mas o estresse tomou conta. Eu quase desisti – e foi a runa e o FIES que não me deixaram! – mas cá estou, faltando sessenta e sete dias para terminar o sétimo semestre e me ver livre dessa faculdade horrível.
Não lembro se cheguei a comentar o motivo que me fez entrar para aquele (esse!) curso. Confesso que nem tenho certeza se o motivo que acredito que seja verdadeiro seja realmente o verdadeiro. Acho que quis sacudir a poeira, sair da zona de conforto, me obrigar a lidar com pessoas e, consequentemente, fazer novas amizades. Talvez eu não imaginasse que poderia dar tão errado. OK, eu fui obrigada a lidar com novas pessoas e, de certa forma, fiz novas amizades. Me conhecendo o suficiente, sabemos que não serão amizades que levarei para a vida, pelo simples fato de que não existe esse tipo de amizade na minha vida como uma constante. Não sinto esse tipo de apego.
No início era um desconforto. E um pouco de enjoo no ônibus. Depois do primeiro semestre, ambos passaram. O segundo foi de boa, sinceramente pouco me lembro dele. Mas o terceiro foi horrível. E você sabe, depois que a coisa desanda, não há o que me faça ver com bons olhos novamente. E assim foi, o encanto se perdeu, as amizades aumentaram – nada como ter inimigos em comum para unir uma turma! – mas o estresse tomou conta. Eu quase desisti – e foi a runa e o FIES que não me deixaram! – mas cá estou, faltando sessenta e sete dias para terminar o sétimo semestre e me ver livre dessa faculdade horrível.
Esse
semestre está sendo difícil, Hans. Todo tipo de fobia voltou, inclusive o enjoo
no ônibus – efeito psicológico do meu desgosto. Eu não suporto mais ir até lá e
estar lá. E nunca fui de esconder certos sentimentos, então também não tenho
sido a acadêmica mais agradável... Não me orgulho, mas também não posso evitar.
O mau humor não modifica a vida,
dizia Chico Xavier, mas serão sessenta e sete dias infernais e eu preciso
passar por eles de qualquer forma.
Que assim seja.
C.G.