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a Remetente
Sabe o Grilo Falante, de Pinóquio? Talvez eu só esteja em busca da minha humanidade, e Hans seja a minha consciência gritando alto. É sempre mais fácil escrever para alguém e se você supor que a pessoa te conhece a tal ponto de compreender suas maiores loucuras e seus piores pensamentos... As palavras correm soltas. Você deveria tentar qualquer dia desses.


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Correspondências

quarta-feira, 4 de abril de 2012

sobre conversas que devem ser registradas;

Hans, Hans, Hans.
Para você entender melhor toda a situação, estou te enviando a cópia de uma conversa que tive com um dos meus psicólogos dessa vida... – Você não achou que era o único, achou?

Então... eu vi que ele ficou On no facebook, (eu não tenho ele adicionado, mas fui dar uma stalkeada... algumas coisas demoram a ser deixadas para trás...) e ele obviamente viu o que eu mandei e se calou. Acho que não é amor. – NÃO É. NÃO É. NÃO É. NÃO É.

É mais uma... lembrança do que fomos. Eu falei a verdade, quando mandei pra ele que "o nosso tempo passou" Eu realmente ACREDITO que passou. Eu quero ser feliz, e eu estou - estava, até receber aquela mensagem e ter medo de viver tudo de novo. Eu resumo minha relação com ele, atualmente, em: Perturbação e Medo. Eu acho que ele faz de propósito, sempre que estou numa fase ótima, ele volta e me assombra. Mas agora... Eu sinto muito medo de voltar a sofrer o que eu sofri antes, eu NÃO QUERO isso para mim, entende?

Se fosse ano passado, eu estaria nas nuvens, e certamente teria respondido algo mais... amoroso, digamos assim... Mas passou. Eu me sinto 'livre' dele, eu tentei, tentei e tentei. Fiz o que EU podia fazer, mas não dependia só de mim, então sinto que 'cumpri' com a obrigação que tinha em tentar.

Agora eu só quero é voltar a estar super bem, como eu estava. Eu amadureci bastante, se fosse ano passado, depois de ele 'sumir' assim, eu estaria ACABADA. Eu era DOMINADA pelo meu 'amor' por ele. Eu era mais 'amor' por ele do que 'amor' por mim, entende? Hoje não. Hoje eu sou mais AMOR POR MIM. Muito mais. Então, nesse ponto - da dominação - eu estou livre.

Mas é como ele disse... 'e vou te amar pra sempre', eu tenho essa noção de que isso é real, eu sei que eu vou sempre 'amar' ele, de alguma forma. Então balança? BALANÇA. Acho que não admitir é imaturidade. Mas - com todo o meu MEDO - eu sinto que estou/estarei melhor sem ele. É confuso, não é? Eu não consigo mais me imaginar com ele... Não, assim: Eu consigo imaginar, mas em seguida me vem a lembrança do que eu passei/sofri, e só consigo pensar: Não quero passar por tudo isso de novo.

 

Tenho medo.
Não é estranho? No lugar da esperança só restou o medo.
A vaga tinha que ser preenchida, de alguma forma.

C.G.

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