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a Remetente
Sabe o Grilo Falante, de Pinóquio? Talvez eu só esteja em busca da minha humanidade, e Hans seja a minha consciência gritando alto. É sempre mais fácil escrever para alguém e se você supor que a pessoa te conhece a tal ponto de compreender suas maiores loucuras e seus piores pensamentos... As palavras correm soltas. Você deveria tentar qualquer dia desses.


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Correspondências

sexta-feira, 25 de maio de 2012

sobre uma forma (simpática) de encarar a morte;

Hans.

Hoje o dia amanheceu chovendo. Estávamos precisando de chuva, para falar bem a verdade, mas você sabe como meu humor fica cinza como o céu em dias chuvosos. E voltar a trabalhar em dia de chuva, quem merece? Estava bom ficar em casa. Um dia e meio de férias, merecidos, sabia? Mas quero mesmo é pegar os dez dias para a mudança. De dias longe disso aqui, não é uma maravilha?

Você sabe que eu não tenho do que reclamar no meu trabalho. As pessoas me conhecem, relevam meus dias cinzas e as coisas dão certo. Mas chega nessa época – frio e chuva – e só penso em ficar em casa.. Falando nisso, minha chefe tem medo de que eu me torne uma velha – precoce – que fica trancada dentro de um apartamento com sete gatos e não sai na rua por nada nesse mundo – talvez apenas para comprar ração para os gatos, hãm?

Mas acho que estou longe desse nível. Eu sempre gostei de ficar em casa, não tive aquela fase – dos 13, 14, 15 anos – que quis sair e ‘curtir’ a vida ‘adoidada’. Não tive isso. Não senti falta disso. Não senti vontade disso. E ainda não tenho, não sinto falta nem vontade. A vida está tão boa... E só vai melhorar, com a casa nova e tudo o mais.

Agora... Mudando totalmente de assunto, e falando de um assunto um tanto quanto... cinza – como meu dia – as pessoas se surpreendem quando falo que ‘quanto antes eu morrer, melhor’. Mas HAAAAAAANS – não briga comigo – é sério. Eu acredito no Espiritismo. Acredito que estamos aqui para cumprir uma missão, uma parte importante de algo... Então, quando eu morrer, significa que eu cumpri isso, entende? Ninguém morre antes da hora! Então, tecnicamente... devíamos comemorar quando uma pessoa morre – e chorar quando nasce – isso me lembra um filme ou série – OU LIVRO! - em que tinha uma tribo que fazia exatamente isso! Eles entendiam que a Morte era como um prêmio, e que o nascimento... Hmmmm... Você entendeu.

“Algumas tribos choram com o nascimento dos filhos pelas dificuldades que se apresentam para a sobrevivência e festejam a morte, por acreditarem que os entes queridos viverão felizes e assim libertos de qualquer sofrimento.” – Google responde!

Claro que quando a Morte chegar – para os meus – eu sofrerei. Mas não é pra sempre, entende? Eu os verei novamente, no Outro Plano, em Outra Vida. Sei lá, eu só não entendo as pessoas, assim como elas não me entendem, HAHA Dizem “Eu não quero morrer já” Ué, qual a diferença?

Bom, daí quem não ‘acredita’ diz: “E como pode ter certeza que existe vida após a Morte?” Não sei. Não sei como tenho essa certeza, só sei que ela nasceu comigo. E ela é real. Mas se por acaso for uma ilusão... Simplesmente passarei a existir somente na lembrança das pessoas. Se for uma ilusão mesmo: Quando eu morrer, não fará diferença! HAHA Não estarei consciente para saber que morri! HAHAHAHAHA Vai lá, Hans. Faz sentido. Eu sei que você entende o que quero dizer...

E ela chegará para todos.
As pessoas deveriam lidar com ela de forma melhor.
Só não a peçam para que seja simpática, não é?
C.G.


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