Templates da Lua

a Remetente
Sabe o Grilo Falante, de Pinóquio? Talvez eu só esteja em busca da minha humanidade, e Hans seja a minha consciência gritando alto. É sempre mais fácil escrever para alguém e se você supor que a pessoa te conhece a tal ponto de compreender suas maiores loucuras e seus piores pensamentos... As palavras correm soltas. Você deveria tentar qualquer dia desses.


Caixa Postal

carollis.tumblr twitter.com/carolliiiiina .facebook.com/carolina.cds

Correspondências

domingo, 23 de setembro de 2012

sobre pensamentos aleatórios e ideias indevidas;

A vida é estranha, Hans. Essa constatação tem me perseguido faz um certo tempo... E você nem imagina o porquê. Bom, deve imaginar. Mas conta para mim: Você também não acharia estranho se aquilo realmente fosse real? Ou se torne real. Não sei.

Tenho medo. Quero. Mas tenho medo, e no fundo já nem sei se quero tanto assim e chego a conclusão que nem quero. É estranho, já disse. A vida devia ser mais fácil. Sei lá, ter um certo roteiro para seguir - um roteiro consciente, de preferência. Saber que meu inconsciente sabe, e - teoricamente - eu não, meio que me irrita. Enfim, você entende o ponto.

Eu poderia deixar as coisas acontecerem. Eu sei. Mas também não acho que resolveria, não nesse ponto que já cheguei. Impossível não racionalizar, né? Se eu não tivesse pensado sobre... talvez. Ou não. Mas agora já pensei, penso, penso, penso, penso. É demais. E também não é uma decisão que eu possa tomar, por que isso não deve ser algo racionalizado, já disse. Deveria simplesmente acontecer ou não acontecer. Mas agora que pensei, eu posso deixar acontecer - e isso implicaria em eu querendo que aconteça, e... dá merda, Hans. Ou eu posso não deixar acontecer - e acho que as coisas ficariam meio.... weird. Cadê o agir naturalmente, daí? FALANDO SÉRIO: Cadê o agir naturalmente em qualquer das opções?!

Merda, Hans. Existe o não escolher nada, ficar pensando... Que é o certo, no final das contas. Mas o problema é a naturalidade da amizade. Como você vai ser amiga - normalmente - depois de ter tido certo pensamentos - com cores!? 

Não vai dar em nada. Mas eu precisava falar, sabe? Mas ao mesmo tempo não posso FALAR e colocar todos os pingos nos is e dar nome aos bois, por que daí minha paranóia se tornará real. E eu não quero que se torne real. Deixa aqui dentro, quieto, adormecido, se mexendo de vez em quando, virando para um lado e para outro, mas sem incomodar muito. Bem, talvez um pouco.

Pelo menos seria algo totalmente sincero, né? Já falei sobre o dèja vú, e ele me chamou de medrosa. Ah, Hans! Existe um sininho aqui dentro badalando sem parar: "Mas já pensou que estranho seria se acontecesse? ;O" É um pouco mais efusivo, na verdade, tipo: MEU DEUS! MAS E SE FOSSE VERDADE????????????! E SE FOSSE PRA SER DESDE O COMEÇO!!!???????"

Complicado, Hans.
Mas tem tudo pra não dar em nada, respire, Hans. 
Lembra da promessa de não se envolver com quem mora longe?
Lembra do medo? PAVOR. Então. 

E nem é se envolver, PELAMORDEDEUS! É só um pensamento. Um sino insistente. 

Devagar e sempre.
Já passou, já passou.
Quem sabe outro dia.
 C.G. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário