Outubro chegou, Hans. E já
estamos no dia três, parece apressado. Ontem o #Limbo completou quatro anos.
Sim, quatro. Como foi que esse último ano passou, que nem percebi? Na minha
cabeça eram três. Talvez não tenhamos comemorado o terceiro aniversário, por
isso essa brancura no meu cérebro. Bem, acho que ano passado, mais ou menos
nessa época, eu andava as voltas com a pseudo-depressão (talvez não tão pseudo assim, sabemos) da minha mãe.
Certamente não deu pra comemorar o aniversário.
Bom, no mais está tudo OK. Há
dramas, Hans, sempre há. Passamos semanas bem, e certo dia algo precisa abalar
o nosso otimismo, e assim vai indo... Estamos bem por agora. Talvez amanhã tudo
já tenha virado de cabeça pra baixo. E talvez, talvez, talvez por isso que o
clichê carpe diem seja tão usado por aí.
Sabe, tenho pensado muito. Coisas
aleatórias e sem sentido para a maioria, mas você certamente entenderá: não
tenho planejado. Sinto falta, Hans. Na verdade, o sinto é pseudo-real: não
tenho sentido muitas coisas. Os dias têm passado e eu sem sentir. Só frio e
calor, esses sim tem feito diferença, você bem sabe.
Talvez seja isso,
também:
Quem prova que estamos aqui pra fazer sentido;
Ser sentido; sentir qualquer coisa?
Respirar já está de bom tamanho.
Quem prova que estamos aqui pra fazer sentido;
Ser sentido; sentir qualquer coisa?
Respirar já está de bom tamanho.
Ou não.
Eu sei, Hans.
C.G.
Eu sei, Hans.
C.G.
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