Quase desisti, Hans. QUASE
DESISTI. Acho que é nesse ponto, ou entre esse e o anterior, que você percebe
aquela mudança, mínima, mas que te faz continuar. Que te obriga a continuar:
ser responsável. É muito fácil desistir, você bem sabe. Simplesmente parar, se
negar a continuar, voltar ao nada anterior, sem arrependimentos, mas com muitos
futuros arrependimentos (conhecemos a sensação!). Acho que é esse o ponto: Você
sabe que vai se arrepender se desistir, então você resolve continuar. Na
obrigação mesmo, mas continuando.
Nesse caso específico, eu até
teria razão em desistir: muitos fatores externos estavam contribuindo (ainda
estão, mas agora sou obrigada a ignorá-los: mas não sem comprar a briga toda
vez que o assunto vem à tona). Mas enfim: Continuei, e que chatice é isso, ter-que-continuar-na-marra, ainda assim,
acho que vou me orgulhar dessa decisão no futuro e nem sempre as coisas
acontecem da forma que queremos, estava na hora de eu aprender essa regra.
Não que tudo tenha sempre sido da
forma que quis, pelo contrário, mas Polliana
que sou, era fácil acreditar que o que tinha acontecido era o melhor e voilá, tudo estava certo e no lugar. (Como o caso da cerca que tinha dez centímetros
de espaço entre as barras em vez de seis, conforme eu havia pedido e depois de
muita encrenca e anos se passarem, cheguei a conclusão que a de dez era
definitivamente melhor, justamente por não acontecer o que eu queria que
acontecesse na de seis!) Dessa vez não tem como ser Polliana e acreditar que isso foi o melhor: talvez eu conseguisse,
mas... definitivamente não foi.
Mas assunto encerrado,
só queria deixar registrado o quase.
C.G.
só queria deixar registrado o quase.
C.G.
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