Sabe Hans,
Acho que nunca vou me
acostumar com essa sensação de ‘não amar’ mais ele. Você também não acha
estranho? Bom, talvez seja por que os anos que realmente vivi ele esteve lá. Na
verdade... Foi ele que começou, certo? As coisas começaram a melhorar quando eu
o conheci. OK, elas começaram a melhorar antes, mais precisamente em uma manhã
de setembro de 2007, quando eu acordei, abri os olhos e pensei: “Eu vou
conseguir”. E consegui. Em vinte e três de novembro de dois mil e sete. Ali
tudo começou a melhorar Hans.
Pra você ver a força que temos
quando acreditamos. ACREDITAR, é sempre a chave. Mas então, depois daquela
sexta, vinte e três de novembro, houve uma rápida olhada no site da Siciliano,
em abril de 2008, e nessa olhada, descobri Crepúsculo – NÃO ME JULGUE! – e li
Crepúsculo, e gostei, e li Lua Nova, e gostei, e li Eclipse e queria mais, mas
não tinha. Então descobri o Twilight BR, site oficial de Twilight no Brasil, e
conheci a Luma, a Lilo, e certo dia Juba e Dahi aparecem no chat de lá para
convidar pessoas a jogar RPG baseado em Twilight!
E eu lá sabia o que era RPG???! Claro
que não, mas sou metida. E eu e Lilo começamos. Início de maio de 2008. E o fórum
saiu do ar em seguida, - problema no servidor, algo assim, será? – e voltou e
tudo começou. Lilo, Dahiane, Juliana, Susana, Bárbara, Janaína, Beatriz, Fuyu –
na época era só Fuyu, né Fubão? HAHAHA – Letícia, Alessandra, Izabelle e – a última
que entrou – Renata! Foram essas pessoas que conheci – e tirando Lilo (que ‘sumiu’,
mas ta viva!) Dahi (que continua igual, e JOGANDO RPG, geeeeeeeeente! Ainda
existe isso no mundo!) e Barbie (que é ‘famosa’ – no mundo RPGístico – pelas encrencas
e idéias bizarras – como tomar sangue em caveiras - mas em Curitiba ela parecia
super gente normal, juro!), - e continuam presentes de alguma forma na minha
vida. Depois de quatro anos! – é tempo, considerando a minha inconstância em
amizades.
E ele, obviamente.
Também o conheci ali, em TC –
para os íntimos – meu querido TC. E daí que era baseado em Twilight? E daí que
hoje em dia eu torço o nariz para qualquer referência à Edward Cullen e Bella
Swan? Na época eu adorava! E pra falar bem a verdade, vou sempre adorar TC. As
pessoas que conheci lá... Elas “estiveram” comigo esse tempo todo. Acompanharam
tramas e dramas. Inclusive ele.
E claro que em quatro anos
tivemos momentos que estivemos mais presentes – como quando abandonamos TC –
golpe! – e criamos o LIMBO - <3 – e depois
nos afastamos, mas depois voltávamos a ter algo em comum – A Song of Ice and
Fire <3 – e assim vai indo, sabe? É A VIDA. De alguma forma, sabemos – eu sei,
pelo menos – que quando precisarmos de um ombro – online – amigo, tem um grupo
lá no Facebook com 18 deles disponíveis!
Mas OK, eu estava avaliando os últimos
quatro anos, certo? Apesar de ter conhecido ele em TC, nossa história foi
paralela a TC, mas seguindo individual. Então, se olho para trás, vejo os últimos
quatro anos divididos em “TC e meninas de TC” e “Relação dramática e perturbada
com... ele!”.
Bom, você sabe que a história com
as meninas ‘terminou’ com um final mais feliz. OK, não terminou, mas aí é que
está a parte feliz: Manter. Tentei manter – e tentei muito, eu vivo repetindo
isso, mas é para ficar claro que eu tentei muito – a relação dramática e
perturbada com ele, mas afinal... Para quê? Drama e perturbação não é algo que
queremos perto. “Para quê então, Carolina?”
Não sei, realmente. Medo, talvez.
Do vazio, da falta, não sei.
Digo que não sei por que hoje,
depois de finalmente perceber que rompi com os laços que nos ligavam, eu não
sinto esse vazio. Senti, um pouco, mas foi coisa de semanas... Passa, sabe? Senti
falta? Sim. Para ser sincera, volta e meia sinto falta, mas daí lembro de tudo
e sinto vontade é de continuar assim, distante. A vontade de continuar distante
se tornou bem maior do que a falta de ter por perto.
Estranho, não?
Mas é bom, Hans.
Eu gosto da sensação de olhar
para trás e saber que mudei muito. Que conheci pessoas importantes para mim,
que deixei outras para trás quando era a hora, e que a vida continua mesmo
assim, sabe? Novas pessoas vão surgindo e vão tomando o lugar vazio que outras
deixaram. Não é nem uma substituição, por que não dá pra substituir o que foi
vivido e aprendido com cada uma dessas pessoas, é apenas... a vida.
E não é querer se
gabar, Hans.
Mas a vida ta muito
boa.
C.G
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